Abandonar Bali é complicado. Não só pelo amargo de quem sente que há muito mais para descobrir e experienciar, mas igualmente pelo trânsito infernal que para a ilha a determinadas horas. São duas para fazer meia dúzia de quilómetros até ao aeroporto. Temos, por isso, de sacrificar a visita ao mais belo dos templos de Bali.O atraso no voo faz com que chegássemos a Kuala Lumpur muito tarde. Na caminha só às 03:30. Horas depois já a explorar a pujante capital da Malásia. Quando unidos, calor e humidade fazem boa dupla para infernizar-nos a vida. Só de ar condicionado se consegue aguentar alguns momentos. Mas é preciso mais do que isso para nos travar.
Desta vez, a festa na cidade é madrasta para nós. A realização de importante prova automobilística na zona nobre da “confluência enlameada” (significado malaio para Kuala Lumpur, referindo-se à junção de dois rios, há século e meio pejados de minas) faz com que esse lado nos seja vedado. Autenticamente. Tudo protegido até aos dentes para que o Grande Prémio da Malásia corra na perfeição. É de mono-rail que vemos parte da pujança do “tigre” asiático. Nada como apreciar das alturas uma ampla cidade que cresce para o ar como poucas. Sobram exemplos de arquitetura arrojada e futurista. Sem surpresa, a que mais nos impressiona são as torres Petronas, um dos edifícios mais altos do mundo, com 452 metros distribuídos em luminosos 88 andares.
Ao longe ou “cara a cara”, é impressionante a projeção deste “monstro” inventado pelo arquiteto argentino César Pelli. À noite, torna-se incomparável. Tem uma “luz” especial… As torres da petrolífera malaia ficam na zona do triângulo dourado, onde Kuala Lumpur tem mais vida. Dia e noite, com um ritmo ímpar. É aí que nos instalámos. O bairro chinês, que percorremos a pé, à noite, quando tem mais interesse, pelo seu animado mercado que funciona até tarde, é outro dos muitos motivos de interesse de uma cidade que exibe modernismo como poucas..
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