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Mundial2018: Moscovo, a capital que se transforma a ritmo alucinante

Mundial2018: Moscovo, a capital que se transforma a ritmo alucinante

Moscovo já não é o ‘patinho feio’ à sombra de São Petersburgo…

Portugal vai disputar o Mundial de futebol na Rússia integram o grupo B, no qual vai defrontar a Espanha, Marrocos e o Irão de Carlos Queiroz, antigo selecionador luso. A equipa das ‘quinas’ vai competir em Sochi, Moscovo e Saransk, cidades que Bornfreee vai procurar ‘revelar’.

Moscovo é a principal porta de entrada nesta Rússia mundialista. A renovada capital é a única cidade com dois estádios no evento e agora destaca-se pelas modernas infraestruturas que traduzem o seu ritmo de desenvolvimento nos últimos anos.

Sabiam que é das que alberga mais milionários no planeta? A confiar na Forbes… e nos meus olhos.

Ao Estádio Luzhniki, que é o maior da nação, com capacidade para 80.000 espetadores, e onde a 20 de junho Portugal defronta Marrocos, junta-se o Estádio do Spartak que leva pouco mais de metade: nenhum deles acolhe o novo campeão, o Lokomotiv de Éder, o ‘herói’ do Euro2016, e Manuel Fernandes, só este convocado agora por Fernando Santos.

Moscovo é uma enorme metrópole que, desde a sua fundação, em 1147, foi crescendo até aos atuais 12,3 milhões de habitantes, e que vive um dos seus maiores períodos de transformação e expansão, renovando-se não apenas em termos de arquitetura, mas também com uma dinâmica social ímpar.

Sempre à sombra da beleza de São Petersburgo, Moscovo, que no tempo da Guerra Fria foi a alma e cérebro do Bloco de Leste, reergue-se agora como destino internacional de compras, vida noturna, gastronomia e cultura, recebendo anualmente uns quatro milhões de turistas.

Esta multicultural metrópole – tem residentes de 130 países – é um grande centro político, económico, cultural, científico, religioso, financeiro, educacional e de transportes, pois é servida por quatro aeroportos internacionais e uma das mais extensas e ocupadas redes de metro do mundo, com 10 milhões de passageiros diários.

O ‘palácio subterrâneo’, como é conhecido, pelas suas várias estações artísticas, com murais, mosaicos e lustres ornados, foi inaugurado em 1935: várias das suas estações estão entre as mais belas do globo, havendo roteiros turísticos específicos para as conhecer.

Quem não visita a ‘Cidade Áurea’ há alguns anos, terá dificuldades em reconhecê-la, tal a sua dinâmica, que conjuga na perfeição com a sua singular arquitetura, como o Kremlin, teatro Bolshoi, o museu de belas artes Pushkin ou a galeria Tretyakov.

Juntamente com o Kremlin e a Praça Vermelha, a colorida catedral de São Basílio, no mesmo complexo, formam o Património Mundial da UNESCO, que, mais do que símbolo da capital, são o maior orgulho da nação.

Sugiro ainda uma visita ao mercado Izmailovsky, provavelmente o melhor para compras… destacando-se o artesanato e antiguidaes. É um dos maiores espaços para ter contacto e perceber a cultura russa. O domingo é o dia em que todas as ‘atrações’ funcionam, pelo que sugiro uma alternativa. O importante é ir e desfrutar.

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