“Isto é muito calmo. É uma comunidade pequena, pacata. Não mais de 2.000 pessoas. Há emprego e prosperidade. Não há qualquer problema, mas é sempre melhor prevenir, certo?”, diz-me Sarah, com inocente brilho no olhar.
Foi o mais belo sorriso de Gauteng a fazer o aviso e isso, por si só, já garante a maior segurança neste e no outro Mundo. Afinal, por que haveria de preocupar-me com o facto de ter de barricar-me dentro do ‘cottage’, fechando SEMPRE o gradeamento que complementa a porta de entrada, esteja dentro ou fora?
Deveria estranhar o facto da casa, ainda por cima, também ter um sofisticado sistema de alarme? Será que devo desconfiar quando, ainda assim, nos aconselham também a ter sempre a luz exterior ligada?
E porque me falou Sarah do botão junto à cama que, acionado, faz com que em impercetíveis minutos entrem na habitação vários ‘gorilas’ armados até aos dentes para averiguar o que se passa?
Em Portugal, se conduzir, não beba. Aqui, se conduzir, não o faça à noite. Era apenas mais um detalhe…
África do Sul: Uma doce Teoria da Conspiração?
