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Just another perfect day

Just another perfect day

A mesa central na proa do barco-restaurante foi excelente escolha. Balcão para a exótica paisagem, enquanto, suavemente, rasgávamos as tranquilas águas, rio acima. Palmeiras, bananeiras e mangueiras destacavam-se na densa vegetação. Pintada com um assombroso céu azul e o olhar curioso de muitas aves. Com coloridas caudas.
Aqui e ali, crianças despidas riem e gritam enquanto mergulham. Umas tentam agarrar-se à embarcação. Outras apenas acenam e ficam a ver-nos passar.
O variado buffet foi sendo apreciado ao lento ritmo do dia. Oito euros mais do que bem degustados. No palato e no olhar.
Damos a volta quando encontramos cascata intransponível. No regresso voltamos a cumprimentar o grupo que, num cais improvisado, nos tinha presenteado com música e danças tradicionais. Acenam. Sorriem. Retribuímos.
No barco-restaurante, a música ao vivo recupera ânimo e continuamos a deslizar. Em silêncio. Nada para dizer…
Para trás, tinham ficado já os montes de chocolate. Dizem que estas colinas insólitas são mais de mil. Não duvidamos.
Também tínhamos visitado santuário de borboletas. O jovem humorado guia conta-nos que nos seus 21 dias de vida há tempo para tudo.
“Passada uma hora de nascer, já estão a procriar. E o ato pode demorar seis a 20 horas. As fêmeas apenas têm uma relação sexual, enquanto os homens podem ter várias”, explica, sorridente, num inocente machismo dos seus vinte e poucos anos.
Assegura, ainda, que “as borboletas hermafroditas, com uma asa maior, de macho, e outra mais pequena, de fêmea, bastam-se a si mesmas no ‘zuca-zuca’”.
Uma pequeno macaco com minúscula mão destruída toca-nos os dedos. Puxa-nos os pelos. Explora atentamente anel da Fernanda. No mesmo santuário onde uma ‘lady-boy’ demasiado peluda se propõe dançar com bikini de pele de cobra – amavelmente, dispensamos. Dizem que esta cobra ‘é a maior encontrada ate hoje nas Filipinas. Ao lado de aves, lémures e outros animais.
Igrejas e estátuas de séculos recordam exploradores espanhóis  depois de Fernão de Magalhães cá ter morrido ao serviço da coroa de Espanha.
O dia terminou com os “tarsiers”. Garantem que são os mais pequenos primatas do mundo. Notivagos. Uns ‘peluches’ que apetece apertar.
No regresso, sempre conduzidos pela boa disposição de Alan – taxista com uns alegres 150 kg e constantes sonoros arrotos – contemplados búfalos na lavoura enquanto o sol ameaça repousar em calorosas tonalidades..

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