

Austrália e Nova Zelândia (retratadas em australianovazelandia.blogspot.com), com passagens curtas, mas marcantes, por Bali, Malaca e Doha, maravilharam-me, mas deixaram igualmente um sabor a pouco. Muito pouco. E uma certa vontade de regressar a experiências diferentes, menos ‘civilizadas’.
Cinco semanas nos antípodas são irrisórias quando há imensa beleza à mão de ser sorvida, explorada. O meu peito regressou cheio de muitas coisas, mas vazio de tantas outras mais que não pude saborear. Houve momentos de plenitude, mas precisava de mais. Necessito de muito mais.
Não foi a viagem da minha vida – a América do Sul continua a ter a primazia -, pois faltaram ‘nuances’ para merecer a predileção suprema nas minhas experiências de viagem.
Na verdade, ambos os países revelam-se tão perfeitinhos que quase me stressam (exagero, claro, mas para que me entendam). Sinto falta do imprevisto, de ‘confusão’. Das dificuldades das quais nascem as boas histórias. Aquelas que não esqueceremos e nos atropelamos para contar aos amigos.
Pois bem, é à procura de tudo isso e muito mais que parto novamente. Destino? Índia e Nepal. Estavam numa ampla lista de locais a visitar. É agora. Pouco mais de duas semanas. Mas farei para que pareçam uma eternidade. Uma vida. Uma história de vida.