Houve quem não tivesse a mesma sorte que eu e Bill Sorridente. A ausência da (esperada) resposta ao pedido de visto deixou Daniel em terra. Em Madrid.O sarilho custa-lhe a indiferença da Qatar. Encontra a solução na Turkish Airways. 600 dolorosos euros. Chega de madrugada.Feitas as apresentações entre os meus amigos, voltamos os três ao Ministério da Emigração para tratar do tal novo visto triplo – Ruanda, Uganda e Quénia – que nos tinha sido prometido. Não resolveram na véspera, pelo que tivemos de voltar. Afinal, nao pode ser ali. Temos de ir ao aeroporto, lugar da nossa entrada no país, onde supostamente nos esperam. Supostamente. Pedem desculpa e despacham-nos.Somos atendidos pela emigração e ninguém sabe da novidade do East Africa Tourist Visa. O Daniel sofreu duas horas na madrugada, mas foi o primeiro a contar com ele. Levo o seu passaporte como testemunha.O meu interlocutor atende múltiplas chamadas. “Trabalha” com dois sonoros telemóveis. Leva raspanete de colega mais organizada. Debatem o nosso caso. E começa a imprimir os vistos. A impressora não colabora – sim, porque, claramente, ele tem todo o know-how – e, após várias tentativas falhadas, imprime direito o visto do… Daniel. Parto dificil, mas eu e Bill Sorridente sairemos com o visto que nos poupará de sarilhos posteriores.Vamos para a central de autocarros. A dupla passa a trio. A caminho de Kibuye e do lago Kivu….
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