A “Cidade que atropela os inimigos” é o principal centro de atração do país. Entre os séculos IX e XII foi capital do reino de Pagan, o primeiro a reunir as regiões que mais tarde constituíram a atual Birmânia.
Chegou a ter mais de 10.000 templos budistas, pagodas e mosteiros nas suas planícies, mas atualmente restam apenas 2.229. Localizado em zona sísmica, sofreu vários terramotos. Mais de 400 registados entre 1904 e 1975, quando se registou o maior, que danificou boa parte dos templos.
Nos anos 90, a junta militar promoveu alguns restauros, apostada em tornar Bagan um destino internacional, à semelhança de Angkor Wat, no Cambodja, com muitas semelhanças com este complexo. Especialistas e historiadores de artes internacionais criticaram duramente o processo. A pouca atenção ao estilo original, a implementação de materiais modernos, o pavimento e a construção de uma torre de vigia constituíram “suicida” trabalho de restauração. Estes erros custaram-lhe o desejado – e merecido – estatuto de Património Mundial da UNESCO.
Bagan é, ainda assim, o espirito de Myanmar. Diz-se que não é birmanês quem nunca visitou Bagan..
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