Da primeira vez por estas paragens em 2008, os famosos frescos de Baisha escaparam à minha visita. Não foi propositado, mas não penso repetir o erro. Táxi de Shuhe e em 15 minutos estamos em aldeia rica em significado histórico.
Os frescos de Baisha são sobejamente conhecidos na China. Daí os oito euros cobrados à entrada. As explicações anunciam mais de 200 frescos. Abrem o apetite. Antes de atacarmos o cerne da visita, há uma exposição da etnia Naxi em pavilhão lateral. Coisa pouca. Vamos ao que interessa.
Na verdade, veremos menos de uma dúzia dos ansiados frescos. Com pouca luz. E proibidos de nos aproximarmos. Surreal. E quando percebemos que nada mais há para ver… E que ninguém consegue explicar a contradição…
A saída é por porta lateral. Para bancas de souvenires onde somos avidamente atacados. A seca de turismo em Baisha percebe-se no desespero da abordagem. Contribuo para atenuar a crise com duas telas Naxi. E três cafés verdadeiramente ranhosos. A três euros cada.
A aldeia tem escolas de tecelagem. E telas deslumbrantes em linha finíssima. Já recebeu visitas ilustres. Presidentes da China e chefes de estado de outros países. Tudo documentado em fotos e notícias. Pena os frescos: naturalmente mal conservados, mal iluminados e a imposibilidade de chegarmos perto. Podia ter corrido melhor. Valeu, à entrada do complexo, um mural de interessantes símbolos Naxi.
.
Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest