Ordem de Malta

Ordem de Malta

Dizem os estudiosos que Malta está habitada desde cerca de 5200 AC, nomeadamente o período Neolítico. Terão sido os fenícios a batizar a ilha de ‘Malat’ (“refúgio seguro”), antes da chegada de gregos, cartagineses, romanos, otomanos (…) até que em1530 a Espanha cedeu as ilhas à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém (ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica) que batia em retirada de Rodes, conquistada na lei da espada pelo Império Otomano.
Esta ordem monástica militante fundada no século XI na Palestina, durante as cruzadas, e que atualmente é conhecida como Ordem de Malta, foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, o que a levou a acrescentar as fortificações, especialmente na nova cidade que criaram, Valetta, a atual capital do país.
Estes cavaleiros, que na sua génese, nas cruzadas, tinham a missão de assistir e proteger os peregrinos à Terra Santa, mantendo a eterna missão de exercer a caridade, governaram as ilhas até ao século XIX.
La Valetta é, pois, o espírito da Ordem de Malta. Por todos os cantos e poros. Esta gente mantém vivo o orgulho do seu passado. Franceses e ingleses também governaram as ilhas, mas o turismo é quem mais mossa pode fazer ao ideal que liderou os destinos de Malta durante séculos.
Infraestruturas que um dia albergaram cavaleiros são agora lojas, cafés, museus e restaurantes. ‘Tomados’ pelos simpáticos locais. Felizmente, esta altura (ainda) é pouco turística e é possível sorver a genuinidade do ambiente. Aqui, regressamos séculos na história, mergulhando profundamente na sua alma. Ahhhh… não me canso de disfrutar desta minúscula La Valetta.
 
 
(Atualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária soberana internacional, reconhecida como entidade de direito internacional. A ordem dirige hospitais e centros de reabilitação. Possui 12.500 membros, 80.000 voluntários permanentes e 20.000 profissionais da saúde associados, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e paramédicos. O seu objetivo é auxiliar os idosos, os deficientes, os refugiados, as crianças, os sem-abrigo e aqueles com doença termina, atuando em cinco continentes, sem distinção de raça ou religião)..

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