O sorriso aberto denuncia Wei Wei por entre o grupo de chineses no KFC, ponto de encontro definido por ela, no terminal de autocarros. Está uma mulher. Em 2007, quando a conhecemos na fronteira entre a Tailândia e o Laos, era uma menina inocente. Em 2008, quando a revi, ligeiramente mais refinada. Agora, uma verdadeira mulher. Bela. Autoconfiante. De sobra. Quanta diferença.Carlos vai finalmente relaxar um pouco em dia de 38º aniversário. Atravessamos interminável cidade. O taxi deixa-nos não muito longe da estação de comboios. À meia noite, seguimos para Guilin.Wei Wei quer mostrar-nos os restaurantes favoritos. Começamos com noodles. Misturadas com legumes, peixe e vários tipos de carne. Algumas vísceras. Parcialmente duras. Já satisfeitos, seguimos para um outro restaurante. Atacamos vários tipos de legumes. E carne. Chega. Afinal, temos de ir provar sobremesas. Mudamos de estabelecimento. Experimentamos razoável diversidade de doçuras. Boas, mas sem encantar. Já mal podendo respirar, seguimos para mercado nocturno. Insaciável, Wei Wei continua a mandar vir comida. Exótica. Nem toda a cair bem. Começamos a colocar um travão. Mercado nocturno regala-nos os olhos. Pena já não termos barriga. Sempre simpática, prestável, a nossa amiga chinesa caminha connosco até à estação. Menos de meia hora. Milhares nas ruas. Música em todo o lado. Neons marcam a cidade. Ainda paramos num parque a ver idosos e jovens de meia-idade a dançar. Delicia. Frequente na China. Com bilhete especial, Wei Wei vai connosco até à entrada do imenso comboio. Agora, mais confortável com dois beijinhos e abraços de despedida. Ficou de pensar em visita a Portugal. Dormiremos sete fantásticas horas ate Guilin. Aí evitaremos golpe da funcionaria do turismo local e em minutos já estaremos no transporte rumo à desejada yangshuo..
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