Quando os meus pés chapinharam, finalmente, nas quentes e translúcidas águas, jurava que experienciava um mar de chá. O “mar-sopa” não sabe assim tão bem, pensei.
Afastamo-nos 10 minutos e uma frondosa baía para… apenas cinco banhistas. Água continua assumidamente quente. E deliciosamente cristalina. Palmeiras. Muitas. Areia branca. Verde luxuriante. E o sol que nos abraçava. Até começar, preguiçosamente, a esconder-se por entre a folhagem.
Luz. Azul. Verde. Combinação idílica.
Horas de mudar de cenário. Explorar mais um pouco. Surpreende-nos piscina natural, talvez a melhor das praias de Tayrona. Multidão. Acreditamos que chegariam a 15 pessoas numa extensão de 500 metros. Que prazer egoísta…
Os figurantes naturais do cenário eram em muito idênticos ao anterior. Desta vez o apelo era boiar. Deixar que as ondas me embalassem enquanto o sol me acariciava o rosto. Olhos fechados. Não ouvi o chamamento do Zé Luís. Era tarde.
Hora de voltar. Afiançava que ouvia cantos de sereia. E deixei-me levar por essa música….
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