Muita gente vem a Axum convencida de que vai ver a arca que guarda os originais 10 mandamentos, inscritos em pedra. Atal que Moisés carregou do Monte Sinai. Apesar de durante demasiados séculos não haver qualquer referência literária a essa honra etíope, tudo mudou no século XVII. Provavelmente, mais um caso em que a lenda parece superar claramente a realidade.A verdade é que se os etíopes acreditassem nas próprias palavras, o lugar estaria bem melhor tratado. E protegido. Pequena igreja continua tímida e sem ‘honra’ que prove  o seu recheio. Não está aberta ao público e diz-se que há um monge em permanência lá dentro. Neste caso, há umas décadas. E só sairá quando morrer. Se decidir resignar da honra, não pode abandonar a capela. Parece-me que as alternativas…Oito euros dão para ver uma outra igreja, com apenas meio século, mas  com murais interessantes. E um  museu arcaico que poderia estar muito melhor aproveitado e explorado.O complexo de Santa Maria de Zion contempla ainda uma outra igreja, mas em obras. Igualmente cerrada. Tem dois religiosos cá fora em absorvida leitura. Cada um a seu canto.Foi também na poeirenta Axum que a Rainha de Saba teve o seu império, reino. Há uns 3.000 anos. Fala-se em tesouros escondidos em túmulos. O comércio entre África e a Ásia passava por aqui, onde jazem também imperadores etíopes. Axum esteve “escondida” 1.000 anos. Parece com vontade de renascer….

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