Há odisseias complicadas, porém esta… ronda o épico. Encontros, desencontros, sms’s estranhamente desfasados no tempo, chamadas (a mais de cinco euros o minuto) entrecortadas e impercetíveis, baterias de telemóvel que apagam…. Com isto, Isabel vem ter comigo e eu com ela. 45 minutos de caminhada para simplesmente trocar posições. Horas depois, finalmente!!
Amiga de amiga (Sara), Isabel trabalha na representação da União Europeia na Geórgia. E, a jogar em ‘casa’, a partir deste momento assume as rédeas do dia. Sabemos que estamos em boas mãos…
Leva-nos por ruelas encantadas, edifícios de sonho. Mostra-nos pormenores que dificilmente encontraríamos por nós. A empatia – com todo o grupo – é forte e imediata. A torre encantadoramente ‘desfigurada’ do teatro haveria de nos levar ao espectáculo das marionetas. Calma, não será hoje. Diariamente, às horas certas, uma surpresa sai da torre para maravilhar pacientes curiosos de todas as idades. Como em Praga e várias outras cidades.
O jantar é em restaurante típico. Experimentamos suculentos e saborosos pratos. Há piano e violino. A musica ao nível do diversificado e colorido menu. Sempre acompanhados da melhor invenção georgiana: vinho. Branco ou tinto. Tudo é novo e fantástico. E assim prossegue a triste saga de comer bem mais do que o necessário. Bem além do razoável.
Antes ainda passamos por esplanada em animada rua pedonal e, após o jantar, voltamos ao local do crime. Por completar… O Linville é, realmente, um marco. Viciou tudo e todos. Agora, toca-nos a esplanada sob videiras… E boa bebida. Temperatura das inesquecíveis noites de verão. Esta madrugada merecia ser eterna…
A meia noite passa e descobrimos que a Isabel faz anos. Sonoro Parabéns!! Levamo-la ao carro e uma longa rosa cai do céu para marcar o seu dia. Não estivemos mal. :)Leva-nos a casa com excesso de lotação. O jipe comporta cinco/seis, mas somos sete. A Polícia – sempre severa – cruza-se connosco a metros da casa rústica do século XIX que nos alberga. Luzes desligam-se e cabeças baixam. Carro meio atravessado na rua. Milagre. Incólumes. Ufaaa… obrigado, Isabel. E até já….
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