O dream-team vai ter uma baixa. A economista radical apenas pode completar a Geórgia, deixando a Arménia e Nagorno Karabakh para o resto do grupo. Hoje será o último jantar juntos. Sem lágrima, apenas com vinho à altura e uma estimulante panóplia de pratos do… Azerbaijão. É tempo de inovar. A vida exige sempre novos sabores.
Estamos no “primeiro balcão”. Ampla mesa servida por confortáveis sofás. Apenas três lados ocupados, pois em frente teremos o ansiado espetáculo.
A comida vai chegando ritmada e a música ganha o mesmo andamento. Até que a primeira bailarina entra em cena. Os seus movimentos anunciam breve incendiar da noite. O cenário das 1001 noites promete agitar a despedida da Marília…
As únicas mulheres do restaurante estão na nossa mesa. As quatro do grupo Bornfreee Experience mais a nossa querida anfitriã Isabel (depois de, sorrateiramente, ter pago o jantar de todos, foi forçada a prometer visita ao Porto) têm a minha companhia e a do José Luís, mais o seu inseparável amarelo chapéu boliviano.
Nas restantes mesas, maioritariamente clientes árabes. Que apreciam, como ninguém, a arte da belly dance. Há quem mal toque na comida. Parecem acossados por estranho feitiço. Não conseguem tirar os olhos dos sensuais movimentos que perfumam a sala…
A primeira bailarina tem mais argumentos físicos para prender a atenção dos comensais. No entanto, é o olhar fixo e penetrante da sua parceira de show quem mais cativa. E nem mesmo o estranho facto de dançar com um candelabro equilibrado na cabeça altera a situação.
O ambiente está fantástico. A comida, divinal. E é inútil contar mais….
Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest