Comprar bilhete de comboio em estações grandes e confusas é um dos mais deliciosos stresses de viagem em destinos mais… exóticos. Enquanto os meus companheiros de viagem Bornfreee se deliciam com cafezinho e bolinho, trato de ser expedito para conseguir os bilhetes. Acabam por me indicar que posso comprar no comboio. Ou seja, mais uma vez, em plena viagem, forçados a mudar de lugar, pois outros passageiros tinham “poiso” certo. O mais incompreensível? Novamente, pagamos uns troquitos a menos do que o bilhete previamente comprado. Insignificantes, mas significativo. Sem explicação.
A viagem rumo ao Cairo traz-nos novas imagens de ruralidade. Pobreza e subdesenvolvimento. E lembranças que ficarão em registo mental. Entretanto, a paisagem ganha alguma ordem – ainda que pouca – entramos nos subúrbios da capital e rapidamente estamos na estação central, já nossa bem conhecida. O taxi para o hotel será o mais rafeiro no qual viajaremos no Egito.
Instalados, adivinham o que apeteceu reviver? Pois… o Bazar Khan El-Khalil!! Tendo já visto o que mais apetecia na cidade, queimei os últimos momentos a reviver o lugar de maior “intensidade” do Cairo. Gosto de todos os sentidos a acotovelar-se para ganhar a primazia da minha atenção. E como é difícil decidir…
Aproveito para, finalmente, gastar alguns cobres em gestos simbólicos que me farão lembrar com carinho este fantástico país. Exploramos novos recantos, perdendo-nos, amiúde, em locais que muitos apelidariam de… “não recomendáveis”. Tudo sereno. Novos odores, embora não tenha experimentado distintos sabores. O Cairo é, realmente, uma cidade estimulante. Desafiante.
Também “inventamos” roteiros sem sentido no bazar… e são os sorridentes locais que nos vão guiando no regresso à “normalidade”, da qual voltamos a divergir. Novas mesquitas e monumentos. Alguns quase só para nós…
É tempo de voltar ao hotel. Temos hora marcada, ao fim da tarde. A última noite promete ser de arromba. Uma verdadeira dança. Do ventre….

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Lançamento livro

“BORN FREEE – O Mundo é uma Aventura”

Este é o primeiro livro de um autor português, Rui Barbosa Batista, que nos leva a viajar por mais de 50 países, dos cinco Continentes, não em formato de guia, mas antes em 348 inspiradoras páginas, 24 das quais com fotografias (81).