Segue-me

Foi bela e altiva. Esplendorosa. Rica como nenhuma, na América Central. Viveu séculos de apogeu. A loucura de um aventureiro americano quase a reduziu a cinzas. Não a podendo manter sob o seu jugo, preferiu mandá-la queimar. Estávamos no século XIX.
O tempo correu. Lentamente. Mais de um século se passou. Sem pressas. Limparam-se cinzas, ficaram cicatrizes. Pouco se reconstruiu. Agora, Granada está a ser reencontrada. Libertadas as suas cores…
Em La Calzada, sobram sinais de um futuro que não se quer assim. Eu não quero, embora, isso nada importe. A mais turística, cativante e “limpa” das ruas, tem demasiado dedo “gringo”. Ou seja, pouco de original. Cada vez menos de genuíno.
Muitos estrangeiros a investir em restaurantes. E bares. Promovem a cidade não pelo que é, pelo que tem de melhor e original, mas dando-lhe um cunho mais internacional e sofisticado na pobre América Central.
A caótica cidade está polvilhada de interessantes vestígios coloniais. E sobra-lhe vida. Cor. Na arquitectura. Nas lendas. Nos vendedores de rua…
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Este é o primeiro livro de um autor português, Rui Barbosa Batista, que nos leva a viajar por mais de 50 países, dos cinco Continentes, não em formato de guia, mas antes em 348 inspiradoras páginas, 24 das quais com fotografias (81).