Quando regressamos de Swakopmund e Walvis Bay, onde nos deliciámos com as dunas do Namibe, a noite vai já avançada e não há muitos lugares para jantar.
Windhoek é uma cidade muito bem organizada, simpática e com alguns restaurantes de culto e assim surge a ideia do Portuga, um espaço com fama – por nós comprovada – de boa comida.
Ao descer os quatro degraus da estrada para a entrada do restaurante, três donzelas cortam na casaca a alguém. E coram com a nossa saudação na língua que nos une.
Segundos depois, percebemos que se trata de um grupo ‘aventura’ na Namíbia, liderado por Gonçalo Cadilhe, o homem que tem aberto horizontes e fronteiras a muitos leitores que seguem com agrado as suas invejadas viagens pelo mundo. Estamos em 2010.
Ficámos na nossa – dadas as famintas circunstâncias, não trocaria aquele vinho e moelas por nada – mas é possível constatar que quando desconhecidos se juntam para uma aventura em comum nem sempre as coisas correm de feição. Era o jantar de despedida do grupo. Sente-se boa disposição e já um certo ar de saudade. Aprecio o facto do grupo incluir turistas (para ser viajante, é preciso bem mais do que pagar um programa) de terceira idade.
Ao que é possível apurar nos quatro dias em Windhoek, são cada vez mais os portugueses que se enamoram pela Namíbia. Seja para viver ou simplesmente para explorar os seus múltiplos pontos de interesse.

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