Depois de cumprido o sonho do Serengueti e de Ngorongoro, ambos na Tanzânia, só falta mesmo ir ao Kruger Park, um dos parques nacionais mais apetecidos do planeta, incrustado entre a África do Sul, Moçambique e um ‘niquinho’ a sul do Zimbabwe.
Aqui vivem os ‘big five’ (leões, elefantes, rinocerontes, hipopótamos e girafas), os animais mais procurados por quem gosta de aventura. Mas proliferam muitos outros animais, muitos mais.
Começámos o dia tarde (ainda viajámos seis horas de carro), mas em pouco tempo deparámo-nos com duas manadas de ameaçadores elefantes (incluindo crias) a atravessar a estrada a meia dúzia de metros. Seguem-se poderosos rinocerontes pretos, preguiçosos hipopótamos, curtidos lémures, aves de 1001 cores…
Bom, daqui a umas horas estarei a reentrar no parque, às 06:00, para ver tudo quanto é animal a ir beber a um lago… Momentos de pura magia e um mundo completamente à parte daquele em que muitos ‘xafurdam’. Ao menos, os animais selvagens têm piada…
No dia seguinte (…)

O estimulante reino animal é fértil em surpresas. Umas boas, outras nem por isso. Voltando ao Kruger Park, deparámo-nos com madrugadoras girafas, que às 06:00 se atravessam no caminho. Altivas. Maravilhosamente imponentes. Haverá melhor forma de começar o dia?
Minúsculos mangustos curiosos ou esquilos irrequietos também fazem parte deste soberbo mundo animal, em que, para sorte nossa, abundam igualmente pachorrentos elefantes.
Entre imensos animais invulgares – são imensas as belíssimas espécies de aves – destacou-se uma determinada espécie com um “predicado” específico. Não é montagem.
Como diz o outro, “uns têm, outros não”.
