Restam poucas estrelas. A lua está no enfiamento do meu olhar. As cabanas são moldadas pelas sombras que vão cedendo a vontade da cor. Muito lentamente, os tons ganham vida. Firmeza. Nitidez. Castanhos. Beges. Cinzentos. Pastel. Quando um galo surpreende com o toque a despertar, já tenho várias cabras a rondar a palhota sobre a qual durmo. Umas 15 jovens saltitarem em brincadeira madrugadora.Há sombras humanas a moverem-se na escuridão que vai sendo vencida pelo poder do astro rei. A brisa que gelou a noite volta a ser mais serena. Pronto a atacar o dia com um esgar de rosto que não esconde um estado de espírito de plenitude..
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