Dos desejados, era o único cromo importante que me faltava. Já tinha colecionado todos os que me diziam “algo”. Este, uma estreia. Falo dos I Jogos Europeus. Sim, os que decorrem no Azerbaijão.
O Euro2004 em Portugal foi uma experiência interessantíssima, depois de finais de Liga dos Campeões e Liga Europa. Coube-me a responsabilidade de levar a Grécia ao ‘colinho’ até a um título que sempre acreditei, pela casmurrice e curta visão tática do “shôr” Scolari.
“Andas a viajar muito e dei a prioridade a outros quanto à escolha das seleções para o Euro”, justificou o meu editor da altura, após regressar de Gelsenkirchen (FC Porto – Mónaco, 3-0). Impingiu-me os helénicos. Mandar-me cedo para casa.
Venha o próximo. O VERDADEIRO SONHO profissional: cobrir os Jogos Olímpicos. E os que a China albergou em 2008 foram, sem dúvida, os mais disputados de sempre. Por atletas e jornalistas. Ninguém queria faltar ao maior evento do planeta num país que tantos fantasmas levanta à escala global. Sei que não voltarei a ter experiência que se lhe compare. Aquela cerimónia de abertura continua a ser, destacadamente, o evento mais visto na história da humanidade…
Em 2010, o Mundial de futebol chegou, pela primeira vez, a África. E lá estive. Cigano entre a inenarrável Magalisburgo e as bem distintas Cidade do Cabo, Joanesburgo, Durban, Port Elisabeth…
Os grandes eventos internacionais esfumaram-se no meu horizonte… até que surgiram os Jogos Europeus. O Velho Continente era o único que não tinha um evento deste género. São 50 países e mais de 6.000 atletas. E eis que o único candidato foi o… Azerbaijão. Movido pelo petróleo e a tentativa de legitimar um poder político que de legítimo – e democrático – tem muito pouco. Ou nada. É sobre esta experiência que vou deixando aqui umas notas.
Vamos a isso?.
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